I don't know where to begin so I guess I will start at the ending: everybody dies! This book, and every book in the series finished with varying degrees of irresolution. The plot is fast paced and kept pulling me on to the next chapter and the next book, however, I was constantly frustrated with the characters' illogical thoughts and decisions. Adding to my frustration was the childish "slang" the characters all use. It makes the book seem like it was written for kids, however, that is in contrast to the constant death, violence, and destruction. I finished the series unsure if I had been reading kids books or young adult fiction. The books do make for riveting reading, just don't expect to find a fully logical or completely polished story. Preparem-se para muitos spoilers e emoções. Esta não é uma crítica que vão querer ler ANTES de ler o livro.Bem vindos à minha crítica daquele que era suposto ser o último livro da saga Maze Runner mas já não o é! *levantaopunhoemchoro* Pois é, além da prequela que James Dashner escreveu para a série já há outro livro a caminho e outro no forno, o que significa que a trilogia é agora uma sextologia? Uma trilogia com uma pré-trilogia? Nem tenho bem a certeza como classificar esta situação caricata. Chamemos-lhe Saga!A Cura Mortal vem encerrar a "trilogia Thomas" iniciada com Correr ou Morrer e, infelizmente, acaba por não encerrar muitas das questões postas no primeiro livro. Em Correr ou Morrer conhecemos Thomas, os seus amigos, o labirinto e a CRUEL. Tudo é um misto de emoções fortes e de dúvidas, o que é a CRUEL, porque é que eles estão ali dentro, porque é que Teresa é a única rapariga.Tal como nós Thomas não sabe o que se passa e como o seguimos acabamos como ele por, tal como ele, ir criando a nossa visão deste mundo. No entanto à medida que a história avança a necessidade de encontrar resposta torna-se maior, principalmente após o segundo livro e a descoberta do grupo de Brenda e de que a experiência do labirinto tinha sido feita a dobrar.Quando Thomas parece finalmente "colaborar" com a CRUEL pensei que finalmente iríamos descobrir o porquê dele ter colaborado com a CRUEL. Pensei que o veríamos a ter as suas memórias de volta e pensei que ele fosse finalmente entender a Teresa. E se por um lado fiquei extremamente frustrada com a teimosia de Thomas em não querer as suas memórias de volta, principalmente quando todos os seus amigos estavam dispostos a fazê-lo, por outro lado consegui perceber os medos que o levaram a optar por não fazer a operação. Afinal pelo pouco que Thomas descobre ele foi uma pessoa que fez más escolhas e que acabou por ajudar na criação de uma experiência que matou muitos dos rapazes que se tornaram seus amigos. Quem, podendo apagar todo um passado de "más escolhas", não o faria? Além do mais não revelando neste livro o que Thomas fez o autor reserva para si mesmo a oportunidade de o contar agora na pré-trilogia (apesar de não saber se é esse o caminho que ele vai seguir).Pode não ter sido visível pelas minhas críticas anteriores mas gostei muito da Teresa e tive pena que ela não tenha tido mais tempo para nos dar a ver o seu lado da história. Com a sua fé inabalável na CRUEL e depois de ter sido jogada por tudo e por todos acho que podemos dizer que a Teresa foi uma personagem muito maltratada.Tenho lido várias teorias na net (quem nos segue sabe que gosto de ler metas bem construídas) e todas falam de como esta história, tal como Os Jogos da Fome, não é uma história de amor. Na realidade toda a vida amorosa (e em geral) de Thomas e Teresa é manipulada pela CRUEL, logo apesar de haver faísca entre os dois temos que manter em mente que foi a CRUEL é que acendeu o rastilho e que brincou com esta relação conforme quis.Foi também a CRUEL que destruiu tudo ao fazer Teresa escolher entre trair o Thomas e salvar-lhe a vida ou ficar com ele e vê-lo morrer às mãos da CRUEL. Dói-me imenso o fim que a Teresa teve porque acredito que mesmo no fim, mesmo após tudo e ela ter provado mais uma vez a sua lealdade para com os seus sentimentos em relação ao Thomas, ele não a compreendeu e não percebeu que para ela o "bem do mundo" e o amor que ela sentia por ele, era mais importante que a vida dela. Também me doí que o autor a tenha descartado tão depressa e tenha feito o Thomas "apagar" as emoções que tinha pela Teresa e substituí-la pela Brenda, tornando-a aos olhos de Thomas a tal quando a Brenda também foi jogada por todos os lados para criar a empatia que levou aos "sentimentos" entre eles. Além do mais confesso que não consegui gostar da Brenda porque senti o livro todo, mesmo no fim, que ela jogou tanto com as personagens quanto jogaram com ela e que planeou as coisas mais do que deixou todos acreditarem. (O que o epílogo acaba por confirmar! *punhonoarIKNEWIT*).Outra personagem que me surpreendeu foi o Gally e a sua aliança com os revolucionários. O grande problema desta saga de Dashner é que nunca podemos ter a certeza do que as personagens são, visto que a CRUEL vai revelando informações conforme acha oportuno e a fé das personagens é constantemente abalada e testada até elas se reinventarem. Acho que o Thomas que chegou ao fim desta saga é muito mais "cruel" que o Thomas que a iniciou.Como nos outros livros da saga podem contar com cenas rápidas, acção, traições, mortes e até drama. Toda a história de Newt e do que ele fez pelos amigos é digna de ser lida e dá uma profundidade a estes rapazes que deixaram tudo para "achar uma cura" que não nos pode deixar indiferentes. (O Consultor Literário ainda berra quando se fala do Newt).Apesar de deixar mais questões que repostas acho que A Cura Mortal é um livro que está ao nível dos outros da saga. Acredito que Dashner aproveite a sua trilogia prequela para nos dar mais informações e expandir o universo de Maze Runner. Por estes lados o Consultor Literário não se conteve e já leu em inglês The Kill Order, onde várias informações sobre a praga são reveladas e onde a origem de Thomas nos é apresentada. - Catarina