Hornblower And The Atropos (1985) - Plot & Excerpts
De volta ao familiar mundo de pressão interna de Hornblower, eis outro volume cheio de aventura e intriga mas imensas páginas inúteis a quem não interessa a estratégia técnica naval. Para quem se interessa, a não perder.É um livro mais pequeno do que o costume no ramo dos calhamaços de tragicomédia náutica, e contém várias expressões que sinalizam um bom escritor e que valem a pena guardar, como sempre há nos livros de Horblower - que se encontra no cerne da organização do funeral de Lorde Nelson e por aí fora na sua expedição ao comando do Antropos é o grande tema a responsabilidade aos seus ombros e a sua relação com a sua família.Assim a história é dividida em dois temas e emoldurada por duas cenas domésticas: começando com o presente mergulho de Hornblower no seu casamento e o seu esforço em manter a sua farsa para com Maria(chega mesmo a pensar no seu navio enquanto a beija). Sempre sem saber o que é amar e reunir felicidade do romance, Hornblower crê-se uma pessoa desprezível quando na verdade é de notar o seu afeto e entusiasmo perante a esposa, o pequeno Horatio e o nascimento da sua filha (mais uma vez temos a oportunidade de testemunhar a vida familiar e o papel do homem e da mulher nesta sociedade). É realmente confortante e bom entretenimento observar a gentileza desarmante da personagem ainda jovem, quando na sua altura um homem não entraria em conflito com a sua falta de amor como ele entra....Quando também descobrimos um lado que nunca tínhamos visto apesar de todos os seus esquemas racionais, destreza de decisão e inteligência reservada: a dada altura Hornblower pretende enforcar uns supostos piratas franceses. Ele revela-se uma espécie de tirano frio e insensível que está imensamente empenhado em ver alguns enforcamentos ali mesmo para seu divertimento. O nosso queixo cai lentamente perante isto - e é um excelente sítio para se ter o leitor: estarrecido perante o comportamento de uma personagem que julgava conhecer muito bem. Mas Hornblower está a fazer bluff, afinal. No entanto, este susto deixa a sua mossa: uma das grandes questões da coleção(passando-se esse episódio num volume anterior) é quem empurrou o Capitão Sawyer? Apesar de nunca chegarmos a saber quem foi, todos os sinais apontam para Hornblower e eis outro bom sítio para se ter o leitor: a desconfiar do protagonista. Suprema diversão.Neste volume faltaram-me descrições para esclarecer onde as personagens estão e o que está a acontecer: é como se o autor estivesse esquecido de que não conseguimos ver o que ele está a ver. No entanto, deixa espaço à imaginação e muitas vezes poucas palavras à moda de Forester batem o poder de uma boa descrição. E há ainda as pequenas coisas que valem a pena serem registadas, como três espirros consecutivos.Outros episódios incluem o próprio Rei de Inglaterra, e é possível acusar a publicação do livro nos anos 50 pois surge mais uma personagem de nacionalidade alemã como o veículo da comédia mas rebaixada pela dignidade britânica que são sempre tão mais fixes. É possível verificar fenómenos do género na última história de Sherlock Holmes, portanto eis um tema de tese.Mas alemão ou não, esta personagem tem os seus momentos casmurros perante Hornblower e é entretenimento vê-los a teimar sombriamente por causa de um jovem príncipe que se escapou ao Napoleão e é sobrinho do Rei: é ordenada a sua integração enquanto suboficial apesar de não falar inglês, e o famoso deleite é observa-lo a descer do seu pedestal e juntar-se à mó de um veleiro onde é mesmo chamado Sr. Príncipe.O ato final após longos capítulos de grande confusão (no entanto consecutivamente fechados com elegância) consiste no regresso de Hornblower aos alojamentos onde conheceu Maria e a pediu um casamento: lá a encontra mas algo não está bem. Os dois bebés adoeceram e o seu futuro é certo. O final é como uma reação inglesa: o pensamento de Hornblower orbita em torno do seu dever. Ele prepara-se para pensar em Maria e não nele próprio nesta situação, assim se colocando finalmente a grande questão: apesar de não amar Maria ele estima-a e fez mais por ela do que qualquer um que não a amasse teria feito, entregando-se completamente. Mas recusa-se em contar-lhe a verdade e mantém-na na ignorância de quem ele é, sendo todos os nomes carinhosos que alguma vez lhe chamou uma grande mentira. Portanto esta situação caracteriza-o como mau ou bom?
I can't help but laugh at myself, as I try to formulate an opinion about this book. You see, reading this cycle is something of a throwback to my teenage years, when I devoured every Hornblower book I could find at my local library. Forester's creation was a hero grander than life for me at that time.Fast-forward to 2012 and I am astonished by how my view of Horatio Hornblower has changed. Due to almost thirty years life experience and vastly increased knowledge of history, I see a young man, who's undeniably competent, but also rather unsure of himself, unatractively manipulative and to be frank, rather unsymphatetic.How does this change of view reflect on the Hornblower opus and this book in particular? Rather well, I must say - the fact that I toda preceive Hornblower so differently than I did while still a boy, is proof in itself of quality and depth in Forester's writing. As a nautical adventure, it is undeniably one of the classics in the genre, as is the rest of the cycle.
What do You think about Hornblower And The Atropos (1985)?
Another good addition to the Hornblower series. As usual, the action never stops in several different adventures. That was one of the issues too, though. In prior books, a big deal has been made of how long it took to beat back windward & the lack made the end of the book seem a bit sketchy. Also, it ends on a terrible cliff hanger.On the plus side, there was a salvage operation that was quite interesting & several narrow escapes. The latter is to be expected, but Forester varies the circumstances enough to make them seem quite fresh.I had to read this ebook before going back to listen to the rest. The audio book edition I have is read by Nicolas Coster which I couldn't take for more than 5 minutes. Awful, ponderous reading. Christian Rodska read all the previous books & did a great job. Looks like he read the rest that my library has too, thankfully.
—Jim
I am really enjoying this series. Well-written, the books lay out the complicated character of a man who likely thinks himself very simple. Direct, decisive, even when in doubt - and he is almost always in doubt. This entry takes Hornblower aboard the Atropos, the smallest vessel in the Navy qualified for a true captain. Hornblower shows his increasing skill and confidence as a ship's commander, with typically interesting and exciting adventures. These books are becoming like popcorn - no sooner do I finish one than I am off to Amazon to download the next (if not the next two!).
—Mark Wilson
This is the 5th in the Hornblower saga. This book begins with Horatio Hornblower taking command of a 22 gun sloop called Atropos - the smallest ship in the British Navy to require a Captain. His 1st assignment is to arrange the funeral procession and man the flagship carrying the body of Lord Nelson. His next is to recover treasure that lies deep in Turkish waters. The 3rd was to scour the Mediterranean coast of southern Spain, disorganise the Spanish coasting trade, gather information of the harbours, and then look in at Corsica before rejoining the fleet off the Italian coast. He boldly challenges a Spanish frigate several times the Atropos' size. It's another tale of history and adventure and continues to flesh out the character of Horatio Hornblower. A good read.
—Dyana