Depois de ler os quatro livros de "O Mago", tinha de ler "O Príncipe Herdeiro", uma vez que gostei muito da primeira serie, especialmente dos últimos dois, nomeadamente de algumas personagens que aparecem nesses dois volumes, em especial o Jimmy ou James. Como ele faz parte destes novos livros, bem como Arutha e a sua família (que eu também gosto bastante),achei que fazia todo o sentido eu ler estas aventuras dos filhos de Príncipe Arutha. Gostei da história. É diferente da d' O Mago, e ainda bem porque não queria ler outro enredo igual, o que penso que seria impossível pois o enredo d' O Mago (os 4 livros no total) é fantástico e inigualável; aqui neste livro a magia fica um pouco posta de lado e é a intriga politica que entra em campo. Gostei bastante da intriga Keshiana, em que os Príncipes se vêem envolvidos e que lhes causa vários problemas. No entanto o final pareceu-me um pouco abrupto, uma vez que tudo se resolve demasiado depressa, a meu ver. Penso que poderia ter mais algum "sumo" antes de se chegar à conclusão do mistério e da intriga. Penso que também poderia haver mais introspecção e reflexão por parte das personagens, principalmente dos irmãos, uma vez que assim daria um aspeto mais significativo aos acontecimentos que se desenvolvem ao longo do enredo. O final também me pareceu um pouco apressado.São estes os motivos pelos quais dou 4 estrelas e não 5. Tendo em conta que dei 4 estrelas aos dois primeiros livros da serie de O Mago e 5 aos dois últimos, tal leva-me a supor que porventura o segundo volume desta serie seja mais denso. Será? É algo que tenho de comprovar através da sua leitura. O rumo da história está muito interessante, as personagens também, especialmente aquelas que já conhecia dos livros passados. As descrições são bastante ricas e fazem com que seja possível ao leitor sentir-se no ambiente descrito, tal não é a vivacidade e riqueza das mesmas. Kesh está muito bem caracterizada e descrito, sendo possível imaginar na mente esta grande e poderosa nação, tão rica em tudo. As personagens de Kesh também estão muito interessantes, se bem que não consegui sentir real afeto por nenhuma, excepto por Suli, o muito jovem amigo e criado de Borric, que não é bem de Kesh, mas sim de Durbin, uma cidade de Kesh, anexada. A intriga é bastante interessante e bem engendrada, com uma conclusão que me pareceu um pouco breve, podendo ter sido mais expandida e alargada. Existem muitas aventuras, algo que eu aprecio sempre muito, uma vez que é algo que valorizo muito nas histórias. Pug também aparece, se bem que por pouco tempo. Não vemos elfos nem outros seres se não os Humanos, mas tal não tira o brilho ao livro. Gostei bastante deste livro. Para quem leu os anteriores de Raymond E. Feist vai ter aqui um momento de leitura interessante e agradável. Aconselho, claro, a ler primeiro os da serie d' O Mago, para melhor compreensão deste enredo, uma vez que as personagens aqui estão presentes nos livros d' O Mago, existindo uma cronologia nos acontecimentos, que é iniciada em O Mago. É um livro muito bom e espero que o segundo seja ainda melhor!!!
Apesar de se poder ler este livro sem ler primeiro os quatro livros que compõem a saga “O Mago”, a verdade é que se desfruta melhor “O príncipe herdeiro” se for lido na sequência dos anteriores.No livro em apreço reencontramos algumas das personagens mais emblemáticas do Mago: Arutha, Anita, Jimmy, Pug e Gamina. E também algumas novas personagens, nomeadamente os dois gémeos que dão o nome ao livro, os herdeiros à coroa de Kondor, os gémeos Borric e Erland e que, para além de herdeiros à coroa, são uma das fontes de preocupação dos pais, Arutha e Anita, por serem despreocupados, desligados, verdadeiros adolescentes sem a menor noção de que, um dia, serão eles a governar o reino.Quando Borric e Erland regressam duma missão nas fronteiras, são, literalmente, retirados duma escaramuça na vila e obrigados, pelos pais, a começarem a assumir as suas funções enquanto herdeiros. E a primeira missão leva-os a Kesh. Antes de lá chegarem, Borric é raptado para ser vendido como escravo e Erland tem de, apesar do desgosto por causa do irmão, de se assumir como herdeiro.É através do percurso que ambos tomam, a partir do momento em que se separam, que acabam por crescer e se preparam para o que o destino lhes reserva.Raymond F Feist criou, no Mago, um mundo novo, um mundo fantástico, onde quase tudo pode acontecer. No Príncipe Herdeiro voltamos a esse mesmo mundo. E que bem que sabe lá andar. É definitivamente um livro a ler pelos fãs da literatura fantástica.também em http://bookreview.blogs.sapo.pt/
What do You think about Prince Of The Blood (2007)?
The King has no male children, so it looks like one of his twin nephews, Borric and Erland has to take the crown after his death. The twins are typical spoiled brats, so their father Prince Arutha of Krondor sends them as ambassadors to Kesh - the old and mysterious nation (think ancient China) along with James (aka Jimmy the Hand), Locklear, and some other familiar characters. The ambassadors stumble onto a conspiracy, and it is up to the wonder boys - Borric and Erland to save the day.What do you get if you send familiar heroes into unfamiliar territory, make them completely helpless, clueless, and add two-dimensional spoiled youths as main characters? Prince of Blood, this is what. The whole book feels like somebody put a loaded gun to author's head and politely asked him to write something. I already mentioned all of the new characters being completely flat with no sign of life in them. I really hated the twins the way they were presented - and they are supposed to be good guys. The only two notable exceptions were Nakor and Ghuda (the only redeeming part of the book I could think of was their introduction), but they just do not get enough screen time to do any good.The returning characters were not much better. Jimmie the Hand used to be one of the best characters; now he spent most of the book being unable to do anything - sounds exciting... not! One of the characters died and nobody displayed any emotions whatsoever - it seems it affected me more than anybody in the novel. I also need to mention the ending was very contrived.This is a decent book if you are about to take a transcontinental flight and this is the only book you have; it is definitely much more interesting than a safety procedures manual, but this is the only praise I can give. This happened to be the first mediocre entry in Midkemia series, but not the last - sadly. This review is a copy/paste of my BookLikes one: http://gene.booklikes.com/post/759962...
—Evgeny
I really don't know how to rate this novel. I tend to rate Feist's works high, mostly because he is an excellent author and his stories are full of excitement, strong characters, realistic fantasy worlds and are just plain entertaining. But this book felt different. I did enjoy the book, and it definitely had Feist's touch when it came to developing the land of Kesh and how it was viewed by the Kingdom of Isles. Also I was a fan of some older characters being brought back again, such as Pug, James and Nakor.However there were a few things that seemed to let me down. First I think that since James and Gamina are going to have semi-prominent roles in the series, their meeting and marriage was lackluster. I get that it was supposed to be kismit, but is felt unsatisfying for two strong characters.As far as the twins, Borric and Erland go... well I really didn't enjoy either of their character developments. The plots were decent enough, but I found myself allying more with secondary characters in each story arc. Suli was probably more likeable than Borric.I will still rate this as 3/5 because it was true to the world of Midkemia and it does fill in a few key plot items that will reveal later in the series.(of all of Feist's works, not just the Krondor's Sons). Glad I read it, but currently my least favourite of his works... which is still better than a lot of other authors I have read.
—Matt
You will notice that this book has a different style from the epics that Feist has produced (e.g. the Riftwar Saga). This one is meant for a lighter read, as evident in the humor and sometimes not-so-serious portions evident in the book. Surprisingly, it turned out to be rather fitting given the 2 protagonists - Erland and Boric, the twin sons of Prince Arutha of the Riftwar fan. The two are as you would expect of powerful and rich, yet well-meaning, nobles. I don't usually like such characters, but these two kind of grew on me partway through the book. Feist's incredible ability to give great character development is still ever present, with very interesting new characters; and not to forget that he introduces us to the Empire of the Great Kesh and brings yet another fantasy civilisation to life. Speaking of fantasy, the plot here is more mundane, even moreso than the Daughter of the Empire series. Some may this to be disappointing, but with the slower pace and the lighter tone, the book is still a very enjoyable read.
—David
