Não deverás ser apanhado! Deverás derramar sangue inocente, se necessário!"Tal como no "O Artista do Morte" também a acção de o "O Assassino Inglês" se desenrola no meio da Arte. O que não me surpreende, afinal Gabriel Allon é mais do que um espião, é um restaurador que não vive sem o seu oficio. E quem melhor para se juntar à lenda viva nesta história do que uma mulher que toca violino?Em 1975, na Suíça, uma mulher cava a sua própria sepultura e suicida-se sem motivo aparente. A sua filha, com apenas 13 anos, descobre o corpo sem vida. Mas é o marido que encontra e esconde o bilhete por ela deixado. O seu conteúdo é mantido em segredo até aos dias de hoje. Vinte e cinco anos após a morte da mulher, o banqueiro suíço é assassinado aos 89 anos. A par da sua morte, também a sua colecção de quadros valiosos desaparece. É esta tragédia que une os destinos de Gabriel Gallon e Anna Rolfe. A criança prodígio, agora sem pais, tem 37 anos. Conhecida por Nossa Senhora da Encosta, na Costa de Prata, em Portugal, a violinista mundialmente famosa Anna Rolfe é uma mulher de uma beleza extraordinária, que se revela imprevisível e volátil. Uma personalidade ideal para o Gabriel restaurar. A filha do banqueiro assassinado não acredita que a sua familia esteja amaldiçoada. Apesar das mortes não naturais e do acidente quase fatal que por pouco não a impedia de voltar a tocar violino, Anna acredita que nada acontece por acaso e que tudo tem um razão de ser.Com a presença desta bonita mulher e com frequentes viagens ao seu passado misterioso, distante e doloroso, Gabriel Allon vê-se novamente envolvido numa missão chefiada por Shamron."Não há Deus. Só há Shamron. O Shamron decide quem deve morrer e quem deve viver. E envia rapazes com Gabriel Allon para infligir a sua vingança terrível."Daniel Silva evoca imagens arrepiantes desde as suásticas às estrelas de David. Com "O Assassino Inglês" aprendi mais sobre os terrores da Segunda Guerra Mundial, os implicados, as vítimas e os desejos obscuros pessoais de Hitler ligados ao mundo da Arte. A ganância e o abuso de poder, como é sabido, são direccionados para os mais diversos alvos, sejam eles pessoas, lugares, objectos ou mesmo pensamentos.Neste livro contamos com personagens já conhecidas como Julian Isherwood, um negociante de arte que gosta mais de possuir e admirar quadros do que propriamente vendê-los e Aris Shamron, também chamado pelo seu discípulo como O Velho, continua a chefiar os serviços secretos israelitas, no seu gabinete na Avenida Rei Saul, em Telavive.No que diz respeito às novas caras é de destacar Gerhardt Peterson. Este é alvo tanto de inveja como admiração, um homem dotado de um olhar terrivelmente frio. É ele que supervisiona os responsavéis e conduz as operações da segurança nacional na Suíça. Os seus serviços abrangem a contra-espionagem e a investigação de suspeitos de traição nacionais. Vitima da ganância colabora com uma organização secreta da Suíça, cujo líder nunca viu. As suas funções são as de um criado, que pouco ou nada sabe daqueles que lhe pagam.O Inglês, que dá o nome ao livro, é um assassino que trabalha para a família Orsati. Um dos muitos assassinos contratos que fazem o trabalho sujo de pessoas influentes e poderosas. Habitante da aldeia da Córsega acredita em feitiçaria e recorre com frequência a uma velha viúva que afugenta os seus espíritos malignos com azeite mágico.Entre as personagens mais secundárias, mas igualmente pertinentes incluem-se um historiador e professor perspicaz; um arqueólogo curioso; uma maquilhadora e cabeleireira vistosa; um médico rabugento; um joalheiro veneziano de serviços dispendiosos e até mesmo um bode!A Suíça, o país que tem como tradição abafar o seu passado, é um dos palcos principais da acção. Até onde são capazes de ir os seus cidadãos para esconder os segredos obscuros da sua nação? Mantê-los nas trevas da escuridão do desconhecido parece ser a única opção para os suiços. Em "O Assassino Inglês" Gabriel Allon volta a perseguir pessoas de especial interesse para a sua investigação actual. Para tal tarefa recorre às suas múltiplas personalidades (entre elas, um escritor alemão mal-educado que passa os dias fechado no quarto a escrever), avanços tecnológicos (como são exemplo as escutas colocadas no telefone) e a auxilio de outras pessoas, empenhadas em servir os interesses do seu povo. Por outro lado, também ele é alvo de perseguição. Afinal de contas, não é apenas o governo de Israel que possui espiões profissionais. Daniel Silva proporciona ao leitor, de uma forma prespicaz e fenomenal, duas visões: a do herói e a do inimigo, num enredo repleto de acção onde a moral não representa um obstáculo para atingir os fins.A dor, a culpa e o arrependimento são, como não podia deixar de ser, temáticas centrais. Se na vida não houvesse sofrimento, nunca seria dado valor ao que verdadeiramente importa. O ser humano é incapaz de não pecar, mas segue-se sempre a busca pelo perdão e pela absolvição. Nem que seja às portas da morte.Comparativamente ao primeiro livro, tenho de admitir que o impacto foi um pouco menor e o tema central não me cativou da mesma forma.Contudo, o desfecho aguçou a minha curiosidade com uma pequena promessa de romance. Com este segundo livro da série do espião Gabriel Allon, Daniel Silva mantém a qualidade tanto na escrita, como no enredo e a visível evolução das personagens é um incentivo à próxima leitura."Vais-te embora ou confias nos teus instintos?" O guardião do seu povo veio para ficar.
Daniel Silva was born in Michigan, USA in 1960. He was raised in California, a Roman Catholic but converted to Judaism as an adult. His book The Messenger won The Barry Award for best thriller, but this book, The English Assassin was the first book by this author I had read. I enjoyed it. Silva began his writing career as a journalist at United Press International in 1984. He covered the Democratic National Convention and his position was made permanent. Only one year later, Silva was transferred to the Washington D.C., USA. Later he was appointed as UPI's Middle Eastern correspondent and moved to Cairo, Egypt. He met his wife, Jamie Gangel while they were both correspondents in the Middle East.Silva has written a total of sixteen spy novels, all best-sellers on the New York Times list. The main character is Gabriel Allon who is an Israeli art restorer, spy and assassin. He is a key figure in twelve of Silva's titles, including he English Assassin. Silva admits he did not come to the Allon series with a significant understanding of the world of art restoration. However, he was able to use a neighbor's expertise to help him turn a spy-assassin into an artist.A retired spy by trade now works as an art restorer. Gabriel Allon arrives in Zurich, Switzerland to clean the work of an Old Master for a millionaire banker, only to find himself standing in his clients blood and framed for the murder. What a great beginning! What I liked most about The English Assasin in terms of entertainment was its fast moving action. This riveting novel begins when former Israeli Mossad agent Gabriel Allon, is assigned to go to Switzerland. He believes he is to restore a painting of a very rich Swiss art billonaire but he finds that the man has been murdered at his residenceThe dead man holds a secret. Gabriel was not assigned to do the restoring job by sheer coincidence. The Swiss banker's collection has close links with the Nazi ransacking of very valuable art works placed in galleries across the European countries occupied by Nazi Germany during the Second World War. Most of these art galleries were Jewish owned. The Nazis often sold the art works to unscrupulous Swiss bankers in shady deals. Silva leaves a somewhat heavy handed moral message: that Swiss neutrality has nothing to do with politics but greed. He seems to see Switzerland not as a country but as a Big Bank that needs to atone for the sins of the past and t accept responsibility for the consequence of its actions. The underlying suggestion is that it is a country that makes business out of the money embezzled everywhere around the world. Still, Silva's book includes polished prose, great writing skills, crime fiction elements and international thriller settings. He made the book worth reading.
What do You think about The English Assassin (2003)?
Gabriel assists a temperamental violinist whose father was involved with the Nazis pillaging art. Switzerland's hanky-clean image is deeply soiled after the role the country played as Nazi banker, and its refusal to release Holocaust survivor funds deposited there.Gabriel's enemies stalk him relentlessly, and Silva gets out of the corner he's painted Gabriel into twice with a plot device no mafioso would ever use - an assassin and captor don't kill their targets. Go figure…The art history, and European city backgrounds make for rich settings and situations. A pet peeve with me is why street names and flight paths along streets and highways in great historic cities have to be described in such detail. It must be fun for the locals who know the streets but it's tedious, as are menu/restaurant "filler" sentences. That said, this is a very readable, entertaining series, and I'll probably read them all.
—Patricia Ogden
While I realize Silva’s main character is an art restorer, his constant references to painters became tiring after a while.Silva also included several long sections a friend calls ‘Well, as you know, Jim…’ passages, which are info dumps disguised as dialog. One particularly long one was about Switzerland’s somewhat shady relationship with Germany during WWII.Almost every person in this book who wore glasses wore them perched on the end of his or her nose. I noticed it especially here but have seen it in many other novels, too. Doesn’t anyone in the fictional world wear their glasses like a normal person?Silva did a good job of keeping the twists coming but one was a disappointment, leaving this reader feeling cheated. (view spoiler)[As the story progresses, the title would lead the reader to believe that the climax will include a knock-down, drag-out face-off between Allon and the title character. It never happened. (hide spoiler)]
—Quillracer
While waiting for Brad Thor's next thriller, I've been reading Daniel Silva. His stories are about as good as Brad Thor's, but the main character isn't as "hot":) This is book 2 of the Gabriel Allon series. I read the latest ones out and now am backtracking. Gabriel Allon is sent to restore a painting in Switzerland, but finds the owner of the painting dead when he arrives. His daughter is a world-famous violinist, whom he then has to protect while finding out who killed her father. Art stolen by the Nazis in WW2 and hidden in Switzerland is found. Ari Shamron, Gabriel's handler, has a new mission for him. Gabriel is to visit Zurich and speak to an old Swiss banker named Augustus Rolfe, a man who wants to reveal his secret activities during World War II. Gabriel soon encounters some violent men who will do anything to prevent the truth about Switzerland's sordid past from becoming public knowledge. He also meets Rolfe's beautiful and tempestuous daughter Anna. She is a troubled woman who, like Gabriel, is haunted by demons from the past.Who is the "English Assassin" in the title? He is a former British soldier who has become a ruthless killer for hire. He also becomes involved in the Rolfe case, but his agenda differs markedly from Gabriel's. The English Assassin is a morally ambiguous character who is as fascinating as he is deadly.
—Pat