dos chatos ateístas famosos, o hitchens é o meu preferido. são oito ensaios, o último um colagem de suas ideias para textos e uma belíssima declaração de amor de sua companheira. a frase "meu marido era um espetáculo impossível de acompanhar" é bela e triste.ele não nos poupa das já conhecidas críticas, alfineta a religião e o fato das pessoas oferecerem salvação e oração, questiona o cristianismo de alguns que acham bacana um ateu morrer de câncer numa região do corpo que sempre foi usada para blasfemar contra deus e deixa claro que o cientista francis collins, apesar de protestante, sempre apresentou sua doença em bate-papos médico/paciente e nunca colocou a fé em primeiro lugar. desconfio que collins orava por hitchens.interessante acompanhar a ambientação da fictícia cidade chamada tumorlândia e a tese de que a frase do nietzsche "o que não nos mata nos fortalece" não se aplica a um paciente terminal de câncer. classifica a predestinação cristã como um capricho aleatório e faz isso citando a bíblia e a falácia (?) 'tive livramento de um acidente, sou um escolhido em detrimento daqueles outros 10 que morreram, que não são escolhidos' que cruel esse deus'. Christopher Hitchens stands alone among 20th- and 21st-century pundits for his enthusiastic enmity and political flip-flopping, but while he makes no apologies for his beliefs, he does acknowledge their intrinsic contradictions. Critics praised Hitchens's frankness in sharing the details of his mother's suicide and of his breezy bisexuality, but they simultaneously balked at his decision to omit significant people and events (i.e., his wives, his children, and his role in Bill Clinton's impeachment). They also objected to his relentless name-dropping and some overly dense prose, and a few were appalled that Hitchens would continue to insist that Saddam Hussein did indeed possess WMDs. Despite these complaints, Hitch-22 is a sharp, rebellious, and sometimes bawdy account of the making of a modern mastermind.
What do You think about Hitch-22: A Memoir (2010)?
suicide rates down during war time, paradoxes abound.
—azariasays
