Share for friends:

Read The Road To Mars: A Post-Modem Novel (2000)

The Road to Mars: A Post-Modem Novel (2000)

Online Book

Author
Rating
3.49 of 5 Votes: 4
Your rating
ISBN
0375703128 (ISBN13: 9780375703126)
Language
English
Publisher
vintage

The Road To Mars: A Post-Modem Novel (2000) - Plot & Excerpts

Carlton é um andróide, modelo Bowie 4.5, que vive no futuro e que, talvez por trabalhar para dois comediantes, elegeu como objectivo da sua vida a escrita de um tratado sobre a comédia, senão mesmo sobre o riso, qual Henry Bergson, cujo livro nunca li mas cujo fantasma me assombrou, ano após ano nos escaparates da feira do livro, naquele sítio dos livros baratos que te sentes sempre tentado a comprar para depois nunca mais leres. Mas não é uma imitação daquela máquina andrógina, robot que parodia pessoa que parodia robot, chamada Ziggy Stardust, que tinha tanto de assustador que escreveu uma das músicas mais assustadoramente belas de todos os tempos, chamada space oddity e que parece que estava cheia de significados ocultos homossexuais (não sei quê, não sei quê, major Tom. pois...). Não, trata-se mesmo do "deus jovem branco e de cabelos de ouro, um dandi trágico, um cruzamento entre uma pívia e um sonho húmido". Carlton trabalha para dois comediantes, Alex e Lewis ou, se preferirmos, Muscroft e Ashby. Estes comediantes são perfeitamente catalogados no livro como o cara branca e o nariz encarnado, imagem muito feliz com que o autor nos consegue fazer entender instantaneamente as personalidades dos dois. Se calhar é porque não é uma imagem mas sim uma descrição factual do que os dois são. Mesmo assim, recapitulemos: O cara branca é o palhaço austero, alto e magro, que faz sempre a papel de sério e que tenta fazer o seu número, invariavelmente destruído pelo nariz encarnado, baixo, gordo, anárquico, que humilha sempre o outro enquanto lhe baixa as calças. Enfim, o gajo das tartes. Se calhar fazia-se aqui um paralelo interessante com a vida real. Ou melhor, um exercício de imaginação: quem são os gajos das tartes das nossas vidas? Aqueles que subvertem constantemente tudo o que os outros fazem, mascarando com humor um mega ressabiamento contra todos aqueles que, modestamente ou não, vão fazendo pela vida? Alex e Lewis são autores de vaudeville cómico, comediantes de serviço de um paquete de super luxo chamado Pincess Di que faz a ronda pela galáxia, ronda essa chamada o caminho para Marte. Depois disto, bem, é a confusão total, ou não tivesse este livro saído da cabeça de alguém que passou os anos 70, sim, 70, não foi engano, a derreter o cérebro com ácido. E por grande que seja a tentação de descrever a história do livro, sei perfeitamente que o indescritível não se descreve. Lê-se, apenas. Penso que agora, perto do fim, poderia dizer que o autor foi um dos Monthy Python. (...pausa para prestar o culto devoto dos culturalmente correctos...), mas isso para mim não tem significado, uma vez que não me encontro entre os seguidoras dessa religião. Apenas gosto deles, mas não escrevo tratados de devoção infinita ao seu talento. Por uma razão simples. Era tudo das drogas. Ninguém reparou que a partir do momento em que deixaram de se drogar acabou a criatividade. Ninguém acha estranho que em todas as profissões o apogeu venha com a experiência e que no mundo do espectáculo o apogeu venha no princípio? É a droga, é... Pois é. Acabo apenas com o verdadeiro herói deste livro, Carlton, sobre o qual estou eu a escrever o meu. E com o seu tratado: De Rerum Comoedia, um discurso sobro o humor. A comédia pode ser apreendida ou é um exclusivo do ser humano. Este é um livro muito bom e ainda por cima desconhecido.

Musings on comedy wrapped up in a tangled plot concerning two comedians, their android, some flat female characters, spaceships, and political extremists. All in all, mostly inoffensive and forgettable. Mr. Idle, I expected better from you. You get 1.5 stars because I didn't hate it and the plot speeds up at the end. I have the sneaking suspicion you just wanted to provide your personal insights about comedy and humor but figured you needed to pad it out with a quick-paced scifi fiction (plus to make it marketable). Aside from the analytical android Carlton, who is a crucial component, the science-fiction, outer space setting feels unnecessary and forced. For the most part the characters feel flat and forced. Regrettably, so does the humor- it just wasn't a very funny book. It reminds me of "Starship Titantic," a book written by Terry Jones (another Monty Python member) based on a game written by Douglas Adams. I barely remember a single thing about "Starship Titanic," so there you go.Also, while I am fully aware the entire book is a JOKE, the revolutionary Nobel-winning-theory-of-everything really killed my parrot, so to speak. I'm even going to have to insert a spoiler to rant properly. Ahem. (view spoiler)[ The concept of comedy being the mysterious expansive force in the universe is just stupid. I think Idle just thought it was brilliant that levity sounds similar to gravity. I know it's not to be taken literally, but it bugs the heck out of me to claim that humor is a fundamental force simultaneously as claiming humor is a uniquely human concept (which may or may not be true, as many animals play, laugh and even prank). Excuse me, but don't nuclear forces, electromagnetism, and gravity affect... um, everything? How can you have a fundamental force that is only relevant to humans? I can't ignore the blatant double standard. (hide spoiler)]

What do You think about The Road To Mars: A Post-Modem Novel (2000)?

I really liked this book because it was fun and also a good science fiction novel. Most sci-fi novels seem to use the framework to examine some deep philosophical subject like humanity or love or freedom. This is the first one that I've read that used that framework to examine humor. There are a lot of interesting insights from someone who can legitimately be called an expert on the subject, which is probably more than most sci-fi authors can say. This book unraveled at the end though. The conspiracy that the characters are caught up in is silly and easily foiled, the main characters seem to get lost in the snuffle, some plot lines end up being unresolved or pointless, and the narrator's story really ends with a thud. Still this was better than the vast majority of sci-fi books that I have read and I would definitely read another book from Eric Idle.
—Matthew

Oh... I seem to be rating a lot of books five stars, but this one really deserves it, especially as it is underrated by so many others.If you like Monty Python, or if you've ever watched an episode of Red Dwarf, then you'll be in stitches of laughter with this book. It doesn't poll that well on the Amazon reviews, but I think it's because the dry British humour doesn't come across as well on the printed page. If you can vocalise the cast of Monty Python in your head or Lister, Rimmer and Cryton from Red Dwarf, you'll laugh and laugh, wondering why this wasn't made into a movie.
—Peter Cawdron

Sure the pacing is uneven and some of the jokes border on the corny, but it is its frequent touches of intergalactic existentialism that makes The Road to Mars worth it...cover to cover: "Is there enough dark matter so that the gnawing effect of gravity will eventually pull the Universe backwards, or is there enough laughing matter for levity to escape the restraining pull of gravity and permit the Universe to go on expanding forever. Take your pick. The optimistic, ever-expanding Universe, or the depressingly collapsing Universe? Manic or depressive? White Face or Red Nose? Tragic or comic? Conspiracy or fuck-up?"
—Charley Greiner

Write Review

(Review will shown on site after approval)

Read books by author Eric Idle

Read books in category Paranormal Fantasy