"Wilt especulava sobre o paradoxo do progresso material e da decadência espiritual e, como de costume, não chegou a conclusão alguma."A vida de Henry Wilt caminha sempre por linhas tortas. Tem mais dores de cabeça como presidente dos Estudos de Formação Geral do que quando era apenas um professor. Agora tem de lidar com os professores, além dos estudantes. Em casa as coisas não são muito melhores. Num novo bairro, numa nova casa, com um estatuto social mais elevado, Eva Wilt está mais entusiasmada que nunca e dedica-se a um estilo de vida alternativa, onde tudo é mais ou menos orgânico. A par da sua extraordinária existência como casal, as suas quatro filhas gémeas tornam-se cada vez mais insuportáveis à medida que crescem."Eu sou um realista nato, a experiência ensinou-me a esperar o pior. E quando o que acontece é melhor fico deliciado."Tudo piora quando Eva aluga o quarto do sótão a uma mulher alemã e Wilt volta à esquadra da polícia não como suspeito, mas como testemunha. A palavra chave é "terrorismo". E o Inspector Flint está de volta, depois de quase ter sido levado à loucura pela honestidade brutal de Wilt no livro anterior, e desta vez tem alguma satisfação, para além da frustração normal que a natureza do estranho casal Wilt provoca em toda a gente.Pode parecer suficientemente mau quando Wilt tem um encontro perigoso com uma roseira e os seus espinhos, mas este acontecimento é o prelúdio de uma sinfonia de loucura. A única forma de apreciar o humor de Tom Sharpe é lendo os seus livros, mas uma coisa é certa, ele sabe jogar com o seu enredo melhor do que ninguém. Uma e outra vez ele atira a bola ao ar só para a apanhar e atirar outra vez. Nada é suficientemente insano para o escritor."Se a sua experiência pessoal servia de alguma coisa, verdade e ficção eram por igual inaceitáveis."
What do You think about The Wilt Alternative (1984)?
I think this has got to be man’s humour, because it reminds me of that TV prog The Worst Week of My Life which my ex guffaws at, whilst I remain stony faced until my five minute cringe-threshold is reached, and then I have to leave the room. I rarely give up on a book, but only read a third of this before I was getting too wound up to continue. Not a relaxing Sunday afternoon read! I do not find other people’s misfortunes funny. I do not find lack of communication funny. I do not find one incident involving bad luck (i.e. unfortunate timing) followed by another, then another, funny. [a woman asking Wilt about enrolling on a Rapid Reading course]’My problem has always been that I’m such a slow reader I can’t remember what the beginning of the book was about by the time I’ve finished it,’ said the woman. ‘My husband says I’m practically illiterate.She smiled forlornly and implied a breaking marriage which Wilt could save by encouraging her to spend her Monday evenings away from home and the rest of the week reading books rapidly. Wilt doubted the therapy and tried to shift the burden of counselling somewhere else.
—BookAmbler
