Depois de O Jogo do Acaso, o primeiro e único livro que li de Penny Vincenzi, as expectativas eram altas para Uma Mulher Diferente, a nova aposta da Porto Editora nesta que é uma das mais estimadas autoras de todo o Reino Unido. No entanto, é com pena que digo que essas mesmas expectativas não foram atingidas. A história de Uma Mulher Diferente ficou, aliás, aquém do esperado depois do excelente e arrebatador trabalho conseguido em O Jogo do Acaso.Sinceramente, não consigo definir ao certo a minha opinião relativamente a esta obra de Penny Vincenzi. Li-o com fôlego mas não houve empatia alguma com as várias personagens que a autora nos apresenta. Há livros que lemos com gosto, com devoção e que não queremos largar. Depois há livros que lemos com facilidade e algum gosto mas que não nos prendem, não nos conquistam por inteiro a atenção e o interesse. Foi este o caso de Uma Mulher Diferente.Não sei se culpo o curto espaço de tempo em que ocorrem todos os acontecimentos do livro, se as personagens em si que não conseguem despertar em nós o fascínio necessário para uma leitura empolgante e dinâmica, se ambos.Confesso que ao início houve a já familiar sensação de "confusão" tendo em conta o elevado número de personagens que nos é apresentada repentinamente. Além disso, se não me engano, em O Jogo do Acaso o leitor tinha uma lista de personagens no início do livro como guia ao longo da obra, o que ajudava imenso, sobretudo enquanto o leitor não se encontrasse devidamente familiarizado com as mesmas. Em Uma Mulher Diferente não temos esse tão ansiado suporte o que dificulta e nos constrange imenso a leitura da primeira parte da história.Custa até o leitor se adaptar e conhecer devidamente as personagens da história e, assim, se sentir à vontade e motivado para seguir em frente com a leitura.Depois, as histórias que acompanham as personagens não são propriamente originais e tão inesperadas com as que podemos ler em O Jogo do Acaso. Lembro-me que a cada novo rumo da história no último livro de Penny Vincenzi ficava absolutamente incomodada com o choque e a surpresa provocados.Aqui nem os casos de adultério, nem os pares supostamente mais improváveis, nem os respectivos finais conseguiram sequer sensações idênticas. Foi tudo, não digo inteiramente previsível, mas, pelo menos, não de todo imprevisível e inesperado.A própria história não tem o potencial e a originalidade de O Jogo do Acaso (embora pudesse facilmente adquiri-los atriuindo outras reviravoltas à trama). A verdade é que a autora deixou que se tratasse de um enredo bastante banal e com o qual já estamos quase que habituados a conviver na realidade, daí que não desperte a mesma sensação de descoberta do novo que saboreamos ao longo de, mais uma vez, O Jogo do Acaso.A história da presumida (afinal a sua história quase que cai para segundo plano) protagonista, Cressida, podia tomar contornos inteiramente distintos, oferecendo à história outro toque, outra dose de originalidade. Os próprios desenlaces das demais histórias podiam adquirir novos moldes e assim provocar a dita ansiedade no leitor. Infelizmente, isso não aconteceu.No geral, foi uma leitura agradável mas que peca por elementos inovadores e avassaladores, tornando-se, portanto, num virar de páginas automático e sentido ao invés do despecebido esvoaçar no último romance da autora.Diria que é um bom livro de Verão, não para aqueles que procuram um livro inteligente e provocador, mas sim para se ler calmamente numa tarde à beira da piscina.
I liked this book--it did keep me turning pages. I agree with other reviewers that it is a little confusing for the first ten or so pages, jumping as it does from character to character when there are so many, and who's who isn't entirely clear. Once you've got them sorted out though, the story fascinates, and we learn so much about these characters--friends and family of a bride who vanishes on the eve of her wedding. These are all people who move in the privileged society of the upper classes, except for the feisty Tilly--a fascinating woman of humble beginnings, whose meteoric rise to fame thrusts her into their midst--with a lifelong grudge to settle. Although the book covers a very short span of time, we learn much about each character. Cressida, the missing bride, who turns out to be very different from the woman these people thought they knew, is the one we're left knowing least about, which is, I think, intentional on the part of the author. Understanding Cressida is, in the end, impossible, and I think the author left it to the reader's judgment. I must say, I've known someone just like her, and so Cressida, who some readers judged to be too "out there" to be believed, is all too credible to me. I'm with those who believe the worst! Although some scenes are a little "over the top" (it's hard to imagine women punching the men they love in the face--and other more vulnerable regions) this is an engrossing story with a few come-uppances and a few happy endings in the mix.
What do You think about Another Woman (1995)?
I did not like this novel. Somehow, by the format of all the characters being introduced like a tourist guide, I still got them all mixed up and perceived no real character to any of them with the exception of the old explorer, Grandpa Merlin. The vapid, insipid conversations and content of their frivolous lives was off the chart in futility. I got the feeling almost as if Penny didn't write the book herself, but put some inexperienced ghostwriter onto the task. I'm quite dissapointed to say the least.
—L'aura
Not my favorite Vincenzi, for sure. Truthfully, I wasn't sure I'd finish it or not. I think I finished it because I wanted to find out the truth about Cressida. But we never really do! So it was frustrating, although I don't think Vincenzi wanted us to focus on her. I had a difficult time liking any of the characters. And I detested the only 'poor' character- Tilly, because she had such a huge chip on her shoulder and then she abruptly dropped the whole thing and at the end no more was said about her vendetta against James Forrest. So odd. The story was okay, but there were a lot of loose ends and dead ends and it seemed the author had trouble keeping track of the many characters herself. Not a Vincenzi I'd recommend.
—Keturah
I cant say i liked this as much as other penny vincenzis that i've read,while it did hold my interest theres a few gripes im starting to get with all of her books: the sex scenes are cringeworthy, when i sense one coming up now i tend to skip it...she seems to use things like car crashes in every book...and i hate the way that she gives a character a quirky attribute that ends up being practically their whole personality,for example in this book its the eccentric traveller who spends the whole book talking about bargaining with people and practically nothing else!regardless of all that though this book wasnt bad, but definitely not the best of her books that ive read!
—Jacqueline